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O que você precisa saber sobre infecções hospitalares entre pacientes com COVID-19?

Pesquisadores do mundo todo estão tentando descobrir a taxa de infecção hospitalar em pacientes com COVID-19, SARS (Síndromes Respiratórias Agudas Graves) e MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio). O objetivo do estudo é entender em que medida esses pacientes estão infectando ou sendo infectados nos ambientes hospitalares para poder propor medidas profiláticas que minimizem o problema, como monitoramento da qualidade da água e desinfecção de ambientes e superfícies.

O que são infecções hospitalares? 

Também chamadas infecções nosocomiais, são infecções adquiridas durante a internação hospitalar ou relacionadas a algum procedimento realizado no hospital.

As infecções adquiridas no ambiente hospitalar estão entre as principais causas de morbidade e de mortalidade.

Curiosidade: atualmente, o termo infecção hospitalar tem sido substituído por Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS).

Causas da infecção hospitalar…

Na grande maioria dos casos, as infecções hospitalares são provocadas por microrganismos de baixa virulência (bactérias, vírus e fungos). Estes são geralmente encontrados tanto na microbiota do paciente, por exemplo a pele, quanto no ambiente hospitalar. Por isso, mesmo em condições normais, os hospitais e clínicas necessitam de rígidos processos de sanitização de ambientes, de controle de qualidade nos sistemas de água e ar, esterilização dos materiais médicos, e assim por diante.

Com o grande fluxo de pessoas com COVID-19, essas medidas rotineiras precisam se intensificar por dois fatores: 

  • Diminuir a transmissão do coronavírus de pessoas infectadas para outros pacientes do hospital, equipes médicas, funcionários, etc;
  • Evitar que as pacientes com COVID-19 ou se recuperando da doença sejam infectadas por outros microrganismos (infecções nosocomiais).

Como o estudo está sendo feito? 

Os pesquisadores estão buscando nas principais bases de dados internacionais e chinesas (Medicina, Web of science, Embase, Cochrane, China Biology Medicine Disc, China National Knowledge Infrastructure e banco de dados Wanfang) casos, ou relatos de casos, de infecções nosocomiais por COVID-19, SARS e MERS desde o início da pandemia até 31 de março.

Qual a proporção de infecção hospitalar em pacientes com COVID-19? 

Os resultados ainda são iniciais, mas a análise da base de dados de 40 estudos demonstrou que as proporções de infecções nosocomiais para COVID-19 foram de 44%. O estudo também apontou uma proporção de infecção hospitalar de 36% para SARS e de 56% para MERS.

A partir das descobertas, os cientistas estão recomendando aos pacientes que frequentam hospitais usarem equipamentos de proteção pessoal

IMPORTANTE: Ressaltamos que os estudos ainda estão em andamento, assim essas informações podem ser atualizadas à medida que novos dados forem publicados pela comunidade científica.

Que medidas devem ser adotadas para prevenir as infecções relacionadas à assistência à saúde?

Durante o processo de internação, diversas medidas podem, e devem, ser tomadas para reduzir o risco de uma complicação infecciosa para o paciente. Neste artigo, vamos destacar duas delas:

1. Desinfecção de ambientes e superfícies hospitalares: 

Superfícies contaminadas podem servir como reservatórios de microrganismos potencialmente patogênicos (vírus e bactérias). A transferência de microrganismos das superfícies ambientais para os pacientes ocorrem pelo contato das mãos com a superfície.

Diante do cenário atual, nunca foi tão importante garantir altos padrões de higiene para impedir a propagação da COVID-19 e infecções secundárias. Deste modo, recomendamos a intensificação da desinfecção de ambientes e superfícies em hospitais sempre utilizando sanitizantes adequados e técnicas para otimizar a sua dispersão.  

2. Controle da qualidade da água: 

É muito importante para os hospitais realizarem o monitoramento da qualidade microbiológica de água a fim de evitar infecções hospitalares. Essa cautela com a água se dá pois ela é utilizada em diversos procedimentos como limpeza, desinfecção, esterilização de materiais médicos, hemodiálise, entre outros. Além disso, os requisitos de pureza variam de acordo com o tipo de uso.

Para garantir que a água utilizada nos processos hospitalares seja segura, nós recomendamos as seguintes medidas: 

  • Realização periódica de análises de água para verificar a presença de células bacterianas de vida livre potencialmente patogênicas. A análise da água é o primeiro passo para medidas corretivas;
  • Realizar a Limpeza de Caixas d’água e Higienização de Reservatórios com tecnologias que removam os Biofilmes e as células bacterianas ali albergadas;
  • Fazer a Dosagem de Biocida (cloração) correta para que não haja perda dos teores de cloro residual nos pontos mais distantes da rede;
  • Limpeza e desinfecção de chuveiros para evitar o desenvolvimento de microrganismos que podem infectar o ser humano através das gotículas de água em contato com a pele ou inaladas.

Como um paciente pode ajudar a prevenir uma infecção durante sua permanência no hospital?

A forma mais simples e efetiva de evitar a transmissão de infecções em ambiente hospitalar é a higienização de mãos. Pode ser por meio de higienização com água e sabão ou por meio de fricção com álcool 70%. Essa recomendação vale para profissionais de saúde e pacientes.

Links para as matérias-fonte deste artigo:

1 – https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.04.14.20065730v1.full.pdf+html

2 –  http://www2.ebserh.gov.br/documents/222346/2344967/MANUAL+2017a.pdf/2360905a-78ae-4edc-aa57-2d0dcfc66fef

3 – http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/faq_infeccao_hospitalar_final.pdf

4 – https://www.cdc.gov/infectioncontrol/guidelines/environmental/background/services.html

Se você ainda tiver dúvida, entre em contato conosco. Nossos especialistas terão o prazer de ajudá-los. marketing@microambiental.com.br

A Microambiental uniu todo o seu conhecimento em microrganismos e desenvolveu uma solução para desinfecção de ambientes. Nossa tecnologia além de combater o vírus da Covid-19 também age contra bactérias, fungos e outros vírus. 





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