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Como higienizar os chuveiros?

Entenda porque é importante manter o chuveiro sempre limpo e quais são as consequências de não realizar a higienização periodicamente: 

A manutenção adequada dos chuveiros é um aspecto muitas vezes negligenciado quando o assunto é limpeza doméstica ou em ambientes críticos. A água estagnada nesses dispositivos pode não apenas propiciar a oxidação, mas também servir como ambiente propício para o crescimento de microrganismos, comprometendo a qualidade da água utilizada no banho.

Qual a importância de higienizar os chuveiros?

A qualidade da água é extremamente importante para preservar a saúde e o bem-estar de todos. Os chuveiros, assim como as torneiras, são pontos sensíveis nos sistemas de distribuição de água, suscetíveis à formação de biofilmes e à proliferação de microrganismos. Portanto, torna-se essencial realizar a higienização desses aparelhos regularmente, garantindo a potabilidade da água utilizada no banho.

Os sistemas de água prediais proporcionam condições favoráveis ao desenvolvimento de biofilmes, especialmente quando os chuveiros permanecem inativos por longos períodos. A água estagnada nos canos não apenas compromete a qualidade da água que entra em contato com nossa pele, mas também pode resultar em problemas nas análises de água.

Embora a limpeza de caixas d’água seja uma prática comum, a atenção aos chuveiros muitas vezes é deixada de lado. Ao dedicarmos tempo à limpeza seja em nossas casas, ou em ambientes comerciais e hospitalares é essencial incluir o chuveiro como componente fundamental para assegurar não apenas a durabilidade do aparelho, mas também a integridade da água que utilizamos diariamente.

Você sabia?

Segundo pesquisas, 30% das infecções em hospitais têm origem hídrica. Essas infecções acometem principalmente a idosos, doentes crônicos, transplantados, entre outros.

As principais bactérias que devemos nos atentar são: Legionella, Pesudomonas, micobactérias não tuberculosas e os fungos Aspergillus e Fusarium. Conheça um pouco mais sobre os meios de contaminação e as suas consequências;

Conheça um pouco mais sobre os meios de contaminação e as suas consequências

Como a falta de higienização pode comprometer o funcionamento do chuveiro?

A falta de limpeza dos chuveiros pode acarretar não apenas problemas estéticos, como o amarelamento em modelos de plástico e corrosão em chuveiros de alumínio ou metal, mas também implica em questões operacionais. 

Além da aparência visual que passa uma má impressão, a falta de higienização pode resultar em entupimentos, jatos de água sem pressão, direcionamento irregular e até mesmo gotejamentos, todos esses fatores prejudicando diretamente a vida útil do aparelho. Assim, a higienização recorrente não só preserva a estética, mas também assegura o desempenho eficiente do chuveiro.

Qual deve ser a frequência de higienização de chuveiros?

Os chuveiros encontram-se particularmente em risco quando ficam por muito tempo sem serem utilizados. Nesses casos, a água parada no interior das tubulações favorece o crescimento de biofilme. 

Por isso, é importante que se mantenha uma rotina de escoamento de água nesses pontos inutilizados e que se mantenha uma rotina de higienização (pelo menos uma vez por trimestre). 

A higienização deve ocorrer também toda vez que forem verificadas ferrugem, oxidação, alteração de cor do equipamento ou não conformidades microbiológicas constatadas através de análises de água .

06 passos para higienizar os chuveiros

  1. Desmonte o chuveiro, separando as várias partes: misturador, registros, ducha e tubulações flexíveis.
  1. Esfregue todas as peças com uma bucha/escova e detergente neutro e, após, enxaguar. A ação mecânica é necessária para remover sujidades e matéria orgânica impregnada.
  1. Eventualmente, os furos da ducha podem estar bloqueados pela formação de depósitos de carbonatos. Essas formações além de diminuírem o volume de saída de água, podem contribuir para formação de uma superfície irregular, que, por sua vez, facilita a adesão de microrganismos. Nesses casos, recomenda-se que a ducha fique mergulhada em solução com produtos que removem carbonatos. Após esse procedimento, enxaguar.
  1. Em seguida imergir todas as peças em solução de hipoclorito de sódio (Água Sanitária) e deixar por 30 minutos de contato para ação de desinfecção. Para fazer a solução, diluir a Água Sanitária até 1:10, isto é uma parte de Água Sanitária para cada 9 de água.
  1. Para maior eficiência no processo de desinfecção, não enxaguar as peças após o tempo de contato. O chuveiro deverá ser reinstalado contendo residual de biocida.
  1. Por último, reinstalar o chuveiro e suas peças. Após a limpeza e antes de religar o disjuntor de alimentação de energia, abra o registro e deixe correr água até formar um jato normal.

Cuidados Preventivos

Para realizar a higienização é extremamente importante compreender algumas medidas preventivas e de segurança. Este procedimento deverá ser realizado com o equipamento sem contato com a energia. Utilização de luvas e ferramentas adequadas tornarão a tarefa mais eficiente e ágil. 

Como garantir a qualidade da água do banho?

As análises microbiológicas feitas pela Microambiental são eficazes para prevenir e detectar possíveis implicações nas pessoas e em ambientes críticos. Fale agora mesmo com um de nossos consultores e veja como podemos colaborar para um ambiente seguro.

Legislações pertinentes:

ABNT NBR 16.824 (Nacional)

Estabelece o método de Análise de Perigo e Pontos de Controle Crítico (APPCC) para controle Legionella nos sistemas de distribuição de água das edificações.

ASHRAE Standard 188 (Estados Unidos)

Referência criada pela American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers para controle de Legionella em edificações.

HSE/UK Acop L8 (Reino Unido)

Referência legal estabelecida pela Agência Nacional de Saúde do Reino Unido para controle de Legionella em edificações.

NHS/UK Health Technical Memorandum
04-01 (Reino Unido)

Estabelece nas medidas para controlar o risco de P. aeruginosa, mas pode ser aplicado para outros patógenos oportunistas, como as micobactérias não tuberculosas.





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