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Quais medidas de controle devem ser tomadas para diminuir o risco de infecção hospitalar associados à água potável?
Os sistemas de água hospitalares podem permitir a contaminação por microrganismos oportunistas veiculados pela água, em parte porque as temperaturas da água são adequadas para o crescimento bacteriano e a estrutura complexa dos sistemas de água do hospital apresentam pontos de estagnação e com baixo residual de cloro, corrosão e formação de biofilme.
O ambiente hospitalar possui um grande número de pessoas imunodeprimidas que são mais vulneráveis a esses microrganismos. Hoje estima-se que cerca de 30% das infecções em hospitais têm origem hídrica, por isso, ambientes de atendimento à saúde devem fornecer padrões mais elevados para a qualidade da água tomando medidas preventivas visando a diminuição de casos de Infecção Hospitalares.
No artigo desta semana, vamos falar sobre:
quais pontos de consumo de água que podem ser propícios para o desenvolvimento e propagação de microrganismos oportunistas;
as medidas de sanitização que devemos aplicar nesses pontos e;
quais medidas de controle tomar para diminuir o risco de infecção hospitalar relacionado à água.
Quais são os locais mais propícios para o desenvolvimento e propagação de microrganismos potencialmente patogênicos?
Uma variedade de pontos de consumo de água foi associada a surtos nosocomiais, incluindo reservatórios e caixas d’água, tubulações, pias, aeradores de torneiras, chuveiros, banheiras, fontes de decoração, água de diálise, lavatórios e máquinas de gelo.
Os patógenos transmitidos pela água incluem Legionella, outros bacilos gram-negativos, micobactérias não tuberculosas (MNT), fungos, protozoários e vírus. A transmissão desses microrganismos pode ocorrer por contato direto e indireto, ingestão e aspiração de água contaminada ou inalação de aerossóis
Na tabela abaixo resumimos pontos de consumo de água que podem ser propícios para o desenvolvimento e propagação de microrganismos, as medidas de sanitização que devemos aplicar e alguns microrganismos frequentemente encontrados nesses pontos:
Ponto de Consumo
Microrganismos Frequentemente Encontrados
Medidas de Sanitização
Torneiras
A transmissão pode ser causada pelo respingo de gotículas de água de pias contaminadas para as mãos de profissionais de saúde, seguido por colonização transitória das mãos. Patógenos comuns incluem bacilos Gram-negativos (por exemplo, Pseudomonas, Acinetobacter, Serratia).
Use pias separadas para a lavagem das mãos e descarte de fluidos contaminados.
Aeradores de torneiras
Os aeradores de torneira podem ter acúmulo de biofilmes e liberar microrganismos potencialmente patogênicos esporadicamente como a Pseudomonas, Stenotrophomonas e Legionella.
Limpe e desinfete os aeradores de torneiras periodicamente, considere removê-los no caso de infecções adicionais.
Chuveiros
Alguns surtos estão ligados a chuveiros contaminados ou inalação de aerossóis. Os patógenos potenciais incluem Legionella, Pseudomonas, MTN e Streptococcus.
Realize a desinfecção periódica da cabeça de chuveiros. Controlar a colonização de Legionella em água potável.
Água de diálise
Níveis excessivos de bacilos gram-negativos no dialisado foram responsáveis por reações pirogênicas em pacientes ou bacteremia, que foi causada pela entrada de bactérias ou endotoxinas no sangue do dialisado contaminado.
Desinfete o sistema de distribuição de água regularmente. Realize análises de água periódicas e testes de endotoxinas para água em ambientes de diálise regularmente.
Banheiras e Hidroterapia
A imersão na banheira usada em hospitais para hidroterapia física e para limpeza de queimaduras pode causar transmissão cruzada. Os patógenos potenciais incluem Pseudomonas, Enterobacter, Citrobacter, Acinetobacter, Legionella, Alcaligenes e MNT.
Respeite estritamente a desinfecção adequada da banheira entre os pacientes. Drene e limpe tanques e banheiras após o uso de cada paciente e desinfete as superfícies e componentes.
Fontes decorativas de água
Foram relatados casos de pneumonia por Legionella associados a fontes decorativas.
Realize a manutenção regularmente e realize análises de água para Legionella regularmente.
Quais medidas tomar para diminuir o risco de infecção hospitalar relacionado à água?
O ideal é que o hospital realize um programa de gerenciamento de água, como o programa água segura para hospitais da Microambiental, com o intuito de identificar tanto os principais pontos críticos no sistema quanto as ações corretivas que podem minimizar o crescimento e a disseminação de microrganismos potencialmente patogênicos transmitidos pela água.
Abaixo listamos algumas medidas para ajudar no monitoramento da qualidade da água para hospitais:
Realizar periodicamente análises de água. As análises são o primeiro passo para medidas corretivas e garantem que a água é segura para consumo. Desse modo, recomendamos a realização de um cronograma com análises mensais considerando pontos em que a água fica estagnada ou áreas com uso infrequente, bem como a suscetibilidade dos ocupantes aos riscos de exposição.
Além disso, recomendamos que reavalie seu escopo de análises de água. Os Microrganismos como o Fusarium, Legionella e as micobactérias não tuberculosas (MNT) se estabelecem e crescem como parte da microbiota da água potável, elas não correspondem aos indicadores fecais, apresentando um desafio significativo às estratégias de monitoramento comuns. Converse com um especialista e realize a atualização do seu escopo de análises de água se necessário;
Utilizar sistemas inteligentes de dosagem de cloro que apresentam leitores que medem constantemente a concentração de cloro livre na água e assim mandam comandos para as bombas iniciarem ou interromperem a dosagem de cloro. Esses sistemas são os mais adequados para o setor de saúde que precisam do ajuste mais fino dessas concentrações.
Realize a limpeza de caixa d’água e higienização de reservatórios na periodicidade recomendada para remover partículas e incrustações nas superfícies internas dos reservatórios. Além disso, é importante optar por empresas que utilizam tecnologias que removam os Biofilmes. Para isso, pergunte se o método aplicado retira as incrustações inorgânicas metálicas e a matriz polimérica extracelular do biofilme ou apenas utiliza o cloro como agente sanitizante no processo.
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